A Associação Internacional dos Jogos Mundiais (IWGA) excluiu hoje os atletas e oficiais russos e bielorrussos na próxima edição da competição, em Birmingham, em julho, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia, anunciou o organismo, em comunicado.
Na mesma nota, IGWA salientou que “tudo fará para ajudar os atletas ucranianos a participarem nos Jogos Mundiais”, que se realizam entre 07 e 17 de julho naquela cidade britânica.
O Comité Olímpico Internacional (COI), normalmente neutro no que toca a política, recomendou na segunda-feira a proibição de russos e bielorrussos em competições desportivas, bem como na organização de eventos das modalidades.
Esta recomendação, bem com a rescisão de acordos de patrocínios, foi já seguida por modalidades como o esqui, biatlo, hóquei no gelo, Fórmula 1, râguebi, boxe, natação e badminton, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia na quinta-feira.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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