José Veiga, antigo agente de jogadores e suspeito no processo Rota do Atlântico, foi constituído arguido no caso da Operação Lex, avança o jornal Público esta sexta-feira.
O Ministério Público acredita que o empresário terá entregado vantagens indevidas ao antigo magistrado do Tribunal da Relação de Lisboa, Rui Rangel, um dos principais arguidos.
Contactado pelo jornal Público, o advogado de José Veiga, Rogério Alves, confirmou a constituição de arguido do seu cliente, mas recusou fazer qualquer tipo de comentários sobre o caso.
José Veiga é um dos novos arguidos neste caso, que, neste momento, já conta com 16 pessoas com esse estatuto, segundo revela a mesma fonte.
A Operação Lex investiga suspeitas de corrupção/recebimento indevido de vantagem, branqueamento de capitais, tráfico de influências e fraude fiscal.
O processo envolve, entre outros, o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, o vice-presidente do clube Fernando Tavares, e ainda João Rodrigues, advogado e ex-presidente da Federação Portuguesa de Futebol.
A operação teve origem numa certidão extraída da “Operação Rota do Atlântico”, que envolve José Veiga, e foi desencadeada a 30 de janeiro de 2018, levando, na altura a cinco detenções, entra as quais Rui Rangel, que acabou por ficar com termo de identidade e residência e proibido de contactar os restantes arguidos do processo.
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