Afinal, a encefalopatia traumática crónica (CTE) - uma doença generativa cerebral que tem vindo a afetar vários atletas - pode ser causada por golpes na cabeça?
Trata-se de uma confirmação dada pelo Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos esta terça-feira e que vai contra as ideias defendidas pelo CIGS - uma organização que estuda concussões sofridas por atletas e que tem contado com o apoio da FIFA, World Rugby, Comité Olímpico Internacional e Federação Internacional de Hóquei.
Uma revelação que descredibiliza ainda mais o CIGS, já depois de o presidente Paul McCrory ter renunciado ao cargo em março por acusações de plágio.
Encontrada esta relação de causalidade pode-se esperar uma mudança a nível desportivo? De acordo com o 'The Guardian', este apoio de algumas instituições como a FIFA à organização acima referida surge em resposta a eventuais questões legais ou pedidos de mudança que possam surgir. Mas com a revelação do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos tudo pode mudar.
Quem o diz é um porta-voz da ONG Concussion Legacy Foundation, que apoia atletas que sofrem com concussões:
"O nosso objetivo é aplicar uma reforma em todos os desportos juvenis, para que não incluam impactos repetitivos e para que, antes dos 14 anos, não existam cabeceamentos no futebol, nada de placagens no futebol [americano] e no râguebi", pode ler-se no 'The Guardian'.
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