Laurentino Dias apresentou hoje a governação, a integridade e a transparência como primeiro ‘eixo’ do programa de candidatura à presidência do Comité Olímpico de Portugal (COP).

Sob o lema ‘Unidos pelo Olimpismo’, a candidatura à qual se uniu o atual secretário-geral do organismo, José Manuel Araújo, apresenta um programa para o mandato 2025-2029, com seis eixos, resultantes das reuniões com as federações desportivas, os atletas e os treinadores.

Em declarações à agência Lusa, Laurentino Dias justificou a escolha de governação, integridade e transparência como tema inaugural.

“O COP e as federações desportivas devem ser um exemplo de transparência e integridade. São instituições de interesse e utilidade pública a quem o Estado entrega meios financeiros para cumprirem a missão nobre de desenvolver e representar o desporto nacional”, sublinhou o antigo secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

Segundo o plano estratégico para o COP, a que a Lusa teve acesso, Laurentino Dias promete otimizar a gestão do organismo para administrar o contrato-programa de preparação olímpica para o período 2024-2028, mas também prestar apoio técnico às federações.

Além de Laurentino Dias, concorrem à presidência do organismo o presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes, e o também antigo secretário de Estado do Desporto Alexandre Mestre.

Esta candidatura do antigo secretário de Estado dos governos de José Sócrates, que terá o atual secretário-geral do COP como primeiro ‘vice’, é subscrita por nove federações olímpicas, nomeadamente as de andebol, campismo e montanhismo (tem uma disciplina olímpica de esqui-montanhismo), ciclismo, lutas amadoras, surf, taekwondo, ténis de mesa, vela e voleibol.

Para ser validada pela Comissão Eleitoral, cada uma das candidaturas às eleições de 19 de março tem de ser subscrita por “pelo menos um quarto das federações desportivas cujas modalidades figurem no programa dos Jogos Olímpicos”, ou seja, nove.

As eleições marcadas para 19 de março vão eleger o sucessor de Artur Lopes, que assumiu a presidência do COP após a morte de José Manuel Constantino em agosto passado.