Os casos insólitos no futebol não acontecem apenas dentro das quatro linhas e agora há novos desenvolvimentos da polémica que envolveu a saída de Jean-Kévin Augustin do Leipzig para o Leeds em 2020.
Quem terá razões para sorrir é o Leipzig que viu o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) recusar uma providência cautelar do Leeds quanto a um acordo de compra obrigatória do jogador caso o emblema britânico, na referida época, fosse promovido à Premier League.
Tudo começou com a saída Jean-Kévin Augustin do Leipzig para o Leeds em 2020 num empréstimo que previa uma opção de compra de 21 milhões, que acabou por ser exigida uma vez que o clube inglês conseguiu subir do Championship para a Premier League.
Em Junho, o Leeds recorreu ao TAD, que parece já ter tomado uma decisão:
"Um coletivo de juízes do TAD indeferiu o recurso [do Leeds] e confirmou a sua obrigação de pagar ao RB Leipzig a primeira das prestações da transferência, no valor de 6.740.174 euros. O tribunal concluiu que a compra obrigatória deveria ter mesmo sucedido no final da época 2019/20, embora a época se tenha concluído mais tarde, devido à pandemia", pode ler-se numa nota divulgada pela instituição.
Ainda assim, o Leeds não promete baixar os braços e já deu a entender que vai avançar com um recurso à decisão alegando que, na altura, o acordo terá ficado sem efeito devido à pandemia de Covid-19 que levou à desvalorização do jogador.
"[A decisão do TAD] não só contradiz a linguagem e o sentido do contrato, mas também as práticas adotadas no futebol europeu mediante as normas da FIFA, devido ao impacto da pandemia do Covid-19 e à necessária extensão da temporada. O clube irá rever cuidadosamente todas as opções legais ao seu dispor com vista a apresentar recurso", pode ler-se num comunicado divulgado pelo Leeds, que se mostra "desapontado" com a decisão.
Um assunto que promete assim novos desenvolvimentos. Jean-Kévin Augustin encontra-se neste momento a jogar pelo Basileia.
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