Vítor Bruno, adjunto de Sérgio Conceição, na flash interview à RTP, após a vitória do FC Porto na final da Taça de Portugal.

O jogo: "Uma época atípica, com muitas nuances que nos fizeram readaptar, a maldita doença que condicionou o nosso dia-a-dia. Nesta altura não haverá muito a falar do jogo, que dominamos em campo. É assentar no grupo, uma equipa que hoje representou o povo do norte que é nobre, leal, trabalhador, que nunca vira a cara à luta"

Equipa: "O carater está presente no dia-a-dia e acaba por ser uma coisa natural no ser humano. Eles foram gigantes, tiveram uma capacidade de trabalho incrível, em circunstancias que não vale a pena falar agora. Faltaram os adeptos, faltou o treinador e há uma tríade muito forte no FC Porto entre adeptos, treinador e jogadores"

Reação com a expulsão: "Se houver câmaras direccionadas para o nosso banco conseguem ver. Há uma reação quando o 2.º amarelo é dado. É a reação natural, é preciso perceber o contexto, a sensibilidade. Faltou essa sensibilidade, a forma como os árbitros verbalizam para o nosso banco, às vezes roça o exagero"

Plano inicial: "O que viram até à expulsão, o FC Porto dominou. Com bola, a tentar ferir uma debilidade do nosso adversário. Tivemos bem ate ao momento da expulsão. Depois disso tivemos de voltar a reunir. Obviamente que a bola parada é forte na nossa equipa. Seria um erro da nossa forte não capitalizar a nossa força nas bolas paradas"

Mbemba: "O Mbemba passou um momento difícil, mas hoje está a jogar por mérito dele, mas não podemos esquecer quem está em casa, que está a sofrer muito, que é o Marcano"

*Artigo corrigido ás 00h17