O FC Porto garantiu, esta terça-feira, a passagem à final da Taça de Portugal 2018/19 ao empatar a um golo com o SC Braga no Estádio Municipal de Braga. Valeu à equipa de Sérgio Conceição o triunfo por 3-0 na primeira mão das meias-finais no Dragão. Azuis e brancos ficam a conhecer, esta quarta-feira, o adversário na final da prova-rainha: ou Sporting ou Benfica.
Quanto ao onze portista, Sérgio Conceição promoveu uma verdadeira revolução, fazendo sete alterações em relação à equipa que bateu os minhotos no passado sábado para a I Liga. Apenas Felipe, Militão, Corona e Danilo se mantiveram, num onze que contou com o regresso de Maxi Pereira, André Pereira, Óliver, Adrian e Fernando Andrade. Já Abel fez três alterações: Marafona, Ricardo Horta e Paulinho voltaram ao onze, por troca com Tiago Sá, Ricardo Esgaio e Dyego Sousa.
A partida, com menos gente nas bancadas quando comparado com o último encontro entre as duas equipas nortenhas, começou com dois lances polémicos.
Logo aos 9 minutos, Ricardo Horta chutou a bola contra o braço de Militão na área e os minhotos pediram grande penalidade. Opinião contrária teve o árbitro que, após esperar pela indicação do VAR, mandou jogar. Depois, aos 14 minutos, após cruzamento de Ricardo Horta para a área, surgiu Paulinho a rematar, com Felipe a tentar o corte, acabando por desviar para o fundo da própria baliza. Depois de analisar o lance em conjunto com o vídeo-árbitro, Manuel Mota anulou o golo por fora de jogo.
Já perto do intervalo, chegou finalmente o golo minhoto, que esteve melhor no primeiro tempo. Paulinho levou a melhor sobre Felipe, foi até à área e na cara de Fabiano, picou a bola por cima e fez o primeiro da noite.
A segunda parte iniciou-se de forma mais calma. O FC Porto fez por controlar o ímpeto dos minhotos, que se esforçaram bastante durante a partida.
Aos 74 minutos chegou o golo do empate, sendo um autêntico balde de água fria na Pedreira. Após pontapé de canto de Corona, o internacional português Danilo subiu na área e desviou de cabeça para o poste mais distante, fazendo o empate. Com o golo azul e branco, instalou-se a confusão nos camarotes do lado da bancada nascente do estádio.
Perto dos 90’, Felipe foi expulso ao ver o segundo cartão amarelo. O central foi expulso por jogar a bola com a mão, na sequência de um passe de Xadas para Paulinho.
Com o apito final em Braga, o campeão nacional confirmou o regresso à final quatro anos depois da última presença, na qual foi batido precisamente pelo SC Braga no desempate por grandes penalidades (4-2, após 2-2 no prolongamento).
O FC Porto, que conquistou o troféu em 16 ocasiões, a última das quais em 2011, fica a aguardar o desfecho do dérbi Sporting-Benfica de quarta-feira para conhecer o seu adversário na final, que se realiza no dia 25 de maio, no Estádio Nacional.
O Braga, que ergueu a Taça de Portugal em 1966 e 2016, procurava a sua sétima presença na final.
As meias-finais completam-se na quarta-feira, com o dérbi lisboeta agendado para as 20:45, no Estádio José Alvalade, ao qual o Benfica chega em vantagem mdepois de ter vencido na Luz por 2-1.
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