O Paços de Ferreira confirmou este domingo o favoritismo e goleou o Lourinhanense por 6-0 nos oitavos de final da Taça de Portugal em futebol, no Estádio Municipal da Lourinhã.
Sem facilitar o jogo ao clube da III Divisão Nacional, o Paços de Ferreira entrou logo a ganhar aos 07 minutos, chegando ao intervalo em clara vantagem por 3-0, com dois golos de Vítor (07 e 25) e outro de Josué (23).
Se, na primeira parte, a equipa da casa conseguiu surpreender a baliza do adversário, na segunda parte mostrou-se mais fragilizada, conseguindo chegar em apenas três ou quatro lances à área do Paços de Ferreira.
A desvantagem numérica desde os 23 minutos, após a expulsão de Diogo Bento, o Lourinhanense perdeu mais um jogador na segunda parte, aos 68, quando o habitual guarda-redes suplente Sérgio Nobre recebeu ordem de expulsão por acumulação de amarelos.
À medida que ia acumulando mais faltas, o Lourinhanense foi permitindo mais golos ao Paços de Ferreira, acabando por sofrer mais três, apontados por Arturo Alvarez (54), Cícero (58) e Luís Carlos (65), ainda com Sérgio Nobre na baliza.
As críticas à arbitragem por parte dos anfitriões foram aumentando à medida que o jogo foi decorrendo, sendo notórias ao intervalo, devido a um coro de assobios dos adeptos contra a equipa de arbitragem, chefiada por Jorge Ferreira.
No final do encontro, o treinador do Paços de Ferreira, Paulo Fonseca disse que foi uma «vitória fácil», mas reconheceu as «dificuldades no jogo perante um adversário que eliminou o Feirense».
O técnico admitiu que gostava de chegar à final e defrontar o Benfica ou o Braga, apesar de admitir que a equipa está mais concentrada no campeonato nacional da I Liga.
Ao contrário de Paulo Fonseca, o treinador do Lourinhanense, Luís Brás, disse estar insatisfeito pela diferença no marcador, justificada pelo facto de jogar com menos um jogador e pela “dualidade de critérios” por parte do árbitro, sobretudo na marcação das duas grandes penalidades.
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