Depois do triunfo por 3-0 do FC Porto sobre o Befica, Luis Díaz analisou assim a partida e frisou que os dragões estão já apostados em repetir a exibição quando voltarem a medir forças com as 'águias', dentro de uma semana.

"Foi o que planeámos durante a semana. O mister pediu para entrarmos a jogar como sempre jogamos, a matar o rival. Sair com tudo e buscar o resultado desde o primeiro minuto. Estou feliz por pertencer a este grupo, que mostra sempre que está para grandes coisas. Este resultado vai ser importante, pelo rival que tínhamos à frente, por tudo o que vem aí. Parabéns a todos pelo grande trabalho. Temos vindo a planear cada um dos jogos. São diferentes. O próximo vai ser diferente. Vamos tentar fazer o mesmo, amassá-los desde o início. Estamos em nossa casa e queremos ir buscar os 3 pontos", começou por afirmar.

Diaz admitiu que na segunda parte, reduzido a dez elementos, o FC Porto jogou mais na expetativa. "Tínhamos um jogador a menos, tínhamos de aguentar um pouco mais, não expormo-nos. Tínhamos de aguentar, sair em contra-ataque para tentar o golo", terminou.

Vítor Bruno elogia atitude dos jogadores

O treinador adjunto do FC Porto, esta noite promovido a treinador principal no banco, dada a ausência de Sérgio Conceição, Vítor Bruno sublinhou que os azuis e brancos seguiram na perfeição o guião que tinham planeado para a partida.

"Os primeiros 30 minutos foram decisivos. Quando analisámos o nosso adversário percebemos que tinha qualidade e ao desmontá-lo percebemos também que era importante lançar no jogo o nosso melhor traje competitivo, injetar alta rotação desde o apito inicial, carregados de intencionalidade no nosso jogar, procurar caminhos para a baliza adversária e ferir o adversário. Defensivamente conseguimos limitar e castrar aqueles que são os principais alimentadores do jogo ofensivo do Benfica. Fizemo-lo muito bem, criámos várias situações na primeira parte, organizados atrás, a pressionar mais alto e muitas vezes posicionalmente muito metidos no jogo, porque também faz parte das grandes equipas perceberem quando têm de recolher o bloco e perceber a dimensão do adversário que está do outro lado, que tem valia", começou por dizer.

"Na segunda parte tivemos de reajustar, percebemos que com menos um era importante fecharmos a largura, porque com 4-4-2 e dois homens na frente iam obrigar-nos a envolver pelos corredores laterais e tínhamos necessidade de proteger essa área do campo. O Luis Díaz fê-lo muito bem, entregou-se ao jogo de uma forma brutal. Muitas vezes olhámos para aquilo que é a genialidade do jogador e esquecemos a missão tática dele e ele foi perfeito nesse momento. Todos os jogadores contribuíram de uma forma decisiva e a chave da segunda parte é por aí. A organização defensiva foi muito boa, de grande qualidade. Para o comum adepto eu acredito que seja mais apelativo ver uma equipa que ataque, sempre por cima, com vários momentos de genialidade, mas percebemos que a forma de segurar o resultado que estava a nosso favor era investir na capacidade de sofrer e aí os jogadores foram enormes, como têm sido até aqui", sublinhou.

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