O Caldas, da Liga 3, promete ser “competitivo” na receção ao Benfica, depois de o sorteio da terceira eliminatória da Taça de Portugal ter ditado hoje um duelo entre “dois gigantes” do futebol.

“Não escondo, temos sempre a nossa ambição, mas a percentagem de sucesso vai ser reduzida. O Caldas é também uma equipa competitiva, está bem. Vamos fazer de tudo para que seja um bom espetáculo. Não vamos entrar para perder, vamos lutar pela passagem na eliminatória, sabendo que a percentagem em termos de sucesso é muito reduzida”, admitiu o treinador José Vala, em declarações à agência Lusa.

Depois de a formação das Caldas da Rainha ter eliminado o Sporting da Covilhã, da II Liga, na segunda eliminatória, agora o técnico deseja, acima de tudo, que a sua formação seja fiel à sua identidade e assim se mantenha “competitiva o mais tempo possível” no confronto com os 'encarnados'.

“É tentar sermos nós próprios. A seremos eliminados, que seja da forma como costumamos jogar. De certeza absoluta que o Benfica não vai apanhar um Caldas fechado cá atras. Se o fizemos é porque o Benfica não nos deixa mesmo sair de cá de trás. Vamos procurar fazer o nosso jogo e manter a nossa identidade”, prometeu.

José Vala disse que tem jogadores com capacidade para “explorar os ataques rápidos e os contra-ataques”, admitindo que frente aos 'encarnados' dificilmente manterá o estilo de controlar a posse de bola.

“Vamos, acima de tudo, desfrutar do jogo. Vai ser fantástico no campo da Mata, vai ser uma grande festa e vamos tentar ser o mais competitivos possível, sabendo que vamos defrontar o primeiro [classificado] da I Liga”, acrescentou.

O entusiasmo pelo embate não deixa o treinador esquecer que “80% dos jogadores e equipa técnica trabalha” em outras atividades e o futebol é o que os une somente a partir das 19:00, uma das “enormes diferenças” que encontra para a realidade do Benfica.

O presidente Jorge Reis revelou que o Caldas investiu esta época 170.000 euros no futebol sénior, contudo lembra que “os orçamentos não ganham jogos”.

“É um encontro de dois gigantes. A vitória pode pender para qualquer um deles, mas acredito que vai cair para o lado do Caldas. Os orçamentos não ganham jogos, mas é claro que falamos de dois mundos completamente diferentes”, admitiu à Lusa.

Jorge Reis garantiu que a sua equipa “joga sempre para ganhar e não vai abdicar dos seus princípios”, assumindo a “honra” de defrontar um adversário da dimensão do Benfica.

O dirigente confessou nem ter pensado ainda na questão financeira, desejando apenas ser o melhor anfitrião no Estádio da Mata, com capacidade para cerca de 5.800 espetadores.

“Não se espera que seja de outra forma. Já recebemos aqui uma meia-final da Taça, fizemos melhoramentos no estádio e o jogo não sairá daqui”, concluiu.

Os jogos da terceira eliminatória da Taça estão marcados para os dias 15 e 16 de outubro.

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