Os cerca de três mil bilhetes para a final da Taça de Portugal apreendidos pela PSP junto de adeptos ligados ao FC Porto como meio de prova no seguimento da 'Operação Bilhete Dourado' encontram-se bloqueados, o que estará a causar alguma preocupação na Direção dos dragões, dado que se os referidos ingressos não forem libertados o clube azul e branco não constará com tanto apoio como o desejado no Jamor, a 26 de maio, frente ao Sporting.
Recorde-se que nas buscas as autoridades policiais recolheram milhares de bilhetes que se encontravam reservados para Super Dragões, estando a sua venda neste momento suspensa e sendo muitas as dúvidas sobre se estarão ou não disponíveis até à data do jogo. Isto porque, caso as autoridades judiciais considerem que esses ingressos não podem ser libertados, por serem vistos como meio de prova, a bancada do Estádio Nacional destinada aos adeptos do FC Porto ficará um pouco mais despida.
O processo de venda dos bilhetes destinados a adeptos dos dragões foi conduzido pela administração da SAD ainda liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa, tendo o emblema azul e branco anunciado na passada sexta-feira que os meus se encontravam esgotados. Perante este cenário, os jornais O JOGO e A BOLA garantem que a direção do clube, já com André Villas-Boas ao leme, apesar de não ter ainda qualquer poder sobre esta questão da bilhética, já pediu para ser assistente no processo, de forma a salvaguardar os seus interesses.
O sistema de bilhética vigente no FC Porto foi, note-se, uma das bandeiras na campanha eleitoral de André Villas-Boas, que prometeu analisar profundamente a forma como o mesmo se processava, o que contudo só deverá acontecer depois de tomar posse da SAD, na Assembleia Geral marcada para 28 de maio.
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