Filme do Jogo
Um golo de Samaris, aos 26 minutos, garantiu ao Benfica a vitória no reduto do Paredes, do Campeonato de Portugal, por 1-0, e respetiva qualificação para a quarta eliminatória da Taça de Portugal.
Com este expectável triunfo, o Benfica, que se apresentou em campo com um 'onze' alternativo, com muitas novidades e algumas estreias, pôs fim a uma série de três jogos sem vencer, após duas derrotas no campeonato e um empate para a Liga Europa.
Jorge Jesus revolucionou o 'onze' do Benfica, apostando nos jogadores com quem trabalhou durante a pausa para os jogos das seleções, numa equipa com três estreias a titular, incluindo o 'repescado' Facundo Ferreyra, das quais duas absolutas na equipa principal (Helton Leite e João Ferreira).
Gilberto alinhou no lado direito da defesa, derivando João Ferreira, habitual titular na equipa B, para o lado esquerdo, com Jardel e Ferro a formarem a dupla de centrais. Samaris funcionou como o elemento mais defensivo do meio campo, com Chiquinho mais perto, enquanto Pizzi e Cervi alternavam nos corredores, em apoio aos avançados Ferreyra e Gonçalo Ramos.
Benfica domina primeira parte
Como se esperava, a formação 'encarnada' assumiu a iniciativa desde o apito inicial, empurrando a formação paredense, que se apresentou em campo mais conservadora num 5-4-1, para o seu meio campo defensivo, mas demorou a criar situações de finalização.
A falta de rotinas e a forma compacta como o atual segundo classificado da série C do Campeonato de Portugal jogou, com as linhas juntas, formando um bloco, ajudam a explicar as dificuldades ofensivas e as preocupações bem audíveis para o relvado por parte de Jorge Jesus a partir do banco de suplentes, incansável a corrigir posicionamentos, sobretudo.
Pizzi era o único resistente dos habituais titulares e o elemento mais procurado pelos colegas para construir e ligar o jogo da equipa, pertencendo-lhe os melhores lances e até o primeiro remate enquadrado, na área, aos 19 minutos, valendo o desvio de um defesa a amortecer a chegada da bola ao guarda-redes paredense.
Em rigor, Marco Ribeiro não foi chamado a grande trabalho, e só foi batido num lance de bola parada, aos 26 minutos, por Samaris, de cabeça, correspondendo a um livre lateral de Cervi.
Ferreyra dispôs de um lance parecido, aos 38 minutos, mas cabeceou fraco, na única aparição de maior relevo no jogo, na jogada seguinte ao remate de Ismael, o único enquadrado do Paredes no jogo, na sequência de uma perda de bola do meio campo do Benfica.
Intensidade baixa no segundo tempo
O sentido do jogo manteve-se no segundo tempo, mas a intensidade e qualidade baixaram significativamente, por responsabilidade maior do Benfica, incapaz de encontrar espaços no bloco contrário e de criar situações de finalização.
Jorge Jesus ainda tentou espevitar o jogo e mexeu no ataque, trocando o ‘apagado’ Ferreyra e Gonçalo Ramos por outros dois estreantes, ambos da equipa B, Tiago Araújo e Daniel dos Anjos, mas as alterações não tiveram resultados práticos, com o Benfica a conservar a vantagem até ao final do encontro.
O que se disse depois do jogo
Treinador do Paredes: “O resultado é um prémio ao nosso trabalho e dedicação”
Guarda-redes do Paredes: “Lutámos até à exaustão”
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