Foi um aluno apenas suficiente o FC Porto que se apresentou a exame em Aveiro para um teste que se previa fácil, para 20 valores ou perto disso frente ao Gafanha. Contrariando talvez as expetativas de muitos analistas e com um compromisso na Champions ao virar da esquina, Nuno Espírito Santo procedeu apenas a três alterações na equipa inicial.
O técnico do FC Porto fez entrar José Sá, estreia absoluta na baliza portista, Maxi Pereira e Boli. O Dragão não quis o risco. A toada do jogo foi quase sempre lenta, com o mais cotado conjunto portista a comandar quase sempre as operações.
Otavio quebrou a monotonia, num tento de excelência depois de grande jogada individual. O Gafanha teve em cima do intervalo a possibilidade de empatar, primeiro por Renan (num livre) e depois por Mino que não conseguiu fazer o mais fácil.
O intervalo chegou em boa hora, a solução acabou por vir do banco. Corona e Depoitre, entrados no segundo tempo, fizeram os golos do descanso que colocaram os azuis e brancos na próxima fase da Taça de Portugal.
Momento do Jogo:
Decorria o minuto 44 e o descanso já se vislumbrava. O Gafanha carregava à procura do empate. A bola chegou aos pés de Mino que falhou num desvio a igualdade. O Dragão poderia ter ido para o descanso com o empate no marcador e a história podia ter sido outra.
Os melhores
Otávio
Numa altura em que a bola circulava longe das balizas, Otávio tirou um coelho da cartola e fez o primeiro da partida.
Corona
Entrou no segundo tempo, mas ainda teve tempo de marcar um golo e fazer uma assistência para Depoitre. Melhor impossível.
Diogo
O guardião do Gafanha fez algumas defesas impressionantes, entre as quais uma a recarga de Diogo Jota que na altura evitou o segundo golo do FC Porto. Tentou adiar o inevitável
Reações:
Maurício: "Estou triste pela derrota"
Nuno Espírito Santo: "Cumprimos com a nossa obrigação"
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