O Benfica demonstrou melhor futebol durante os primeiros quarenta e cinco minutos do desafio enquanto o FC Porto mostrou-se completamente descontrolado, nem que seja pelas atitudes de alguns elementos do plantel.
O futebol dos Dragões continua a ser um reflexo de toda a época 2009/2010: Confuso e perdido. Os encarnados mais seguros e controladores. Mesmo em vantagem, a equipa encarnada esteve sempre mais pressionante.
O primeiro lance de grande perigo teve a assinatura portista logo aos 7 minutos. Com Bruno Alves a trabalhar bem pela esquerda e a cruzar para o coração da área. David Luiz cabeceou para cima e a bola sobrou para o pontapé sedento de Rodríguez que chutou com força para a baliza. Quim fez a primeira grande defesa da noite.
O golo do Benfica apareceu dois minutos depois com um monumental frango do veterano Nuno. Ruben Amorim chuta a 90 km/h, fora da grande área, e Nuno, mal batido, deixou a bola passar fazendo o único golo da primeira parte, colocando os encarnados em vantagem no marcador. Nuno sofre pela primeira vez um golo na Taça da Liga.
Durante toda a primeira parte, Carlos Martins foi o encarregado de fazer sombra ao defesa central portista Bruno Alves, outrora treinado por Jorge Jesus no Vitória de Guimarães.
Aos 23 minutos dá-se outra grande oportunidade de golo para o FC Porto quando Falcao emaranhou-se na defesa do Benfica e, no meio da confusão, Fábio Coentrão quase fazia auto-golo.
Jás em cima dos quarenta e cinco minutos, Carlos Martins dilata a vantagem com um pontapé fortissímo, na sequência de um livre directo, sem hipóteses para Nuno.
Nota ainda para um alívio forte de Kardec, a meio do campo, em direcção à baliza de Quim, e quase marcava na própria baliza.
Estão cerca de 20 mil adeptos benfiquistas e 7 mil adeptos azuis e brancos no Estádio Algarve a assistir o encontro da final da terceira edição da Taça da Liga, entre o Benfica e o FC Porto.
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