O Sporting venceu, esta terça-feira, o Nacional por 3-1, com golos de Hjulmand e um 'bis' de Gyokeres. Com este triunfo, os verdes e brancos seguem para a final a quatro da Taça da Liga.
Antes do encontro, burburinho nas bancadas, boicote das claques no topo sul, e palmas para Rúben Amorim, naquele que poderia ser o último encontro de Rúben Amorim em Alvalade.
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Para o encontro dos quartos de final da Taça da Liga, o técnico dos verdes e brancos procedeu a algumas alterações, com destaque para as entradas de Fresneda, Maxi Araújo e Marcus Edwards. O inglês já não competia há um mês. Já Pedro Gonçalves não se sentou sequer no banco.
O encontro arrancou morno, mas os adeptos nas bancadas viram uma bola a ser atirada ao ferro, logo à passagem do minuto 10. Lance bem construído pelos verdes e brancos e Fresneda atirou de pé direito ao poste. Ao quarto de hora, Geny Catamo teve ocasião flagrante para finalização, mas não conseguiu corresponder a um cruzamento.
O Sporting dominava, mas não conseguia imprimir a mesma dinâmica habitual, com um futebol mais pachorrento e previsível. Só à passagem da meia hora, os insulares tentaram responder, num pontapé de Daniel Penha, que saiu por cima da baliza.
Finalizada uma primeira parte algo cinzenta, Rúben Amorim não gostou do que viu e resolveu mexer: Entraram Trincão, Gyokeres e Debast para o início da segunda parte, com os verdes e brancos a passarem a jogar com dois avançados.
Com uma atitude mais comprometida, a equipa leonina abriu as contas à passagem do minuto 53, por intermédio de Hjulmand. Num lance de ataque dos leões, a bola acabou por sobrar para o dinamarquês que disparou para dentro da baliza.
Apenas 10 minutos depois, e já com Quenda em campo, o Sporting dispôs de uma grande penalidade, por derrube a Gyokeres na área. Na transformação, o inevitável sueco fez o 2-0.
Mas o Nacional não poderia ter respondido da melhor forma ao golo dos leões. Luís Esteves reduziu, à passagem do minuto 67, numa finalização que ainda sofreu o desvio em Rúben Macedo.
Só que o Sporting não sentiu o golo e voltou a dilatar a vantagem. Desta feita, num livre de Gyokeres, que prova de versatilidade do nórdico, que demonstra que marca de todas as maneiras e feitios. Míssil que só parou no fundo das redes, perante os aplausos dos 32.622 espectadores em Alvalade. Quatro anos depois o Sporting voltou a marcar na sequência de um pontapé livre.
Para desmontar a defensiva dos insulares, o Sporting teve que puxar dos galões colocando em campo alguns dos seus pesos pesados, com destaque para Gyokeres. O sueco mostra que continua a ser o abono de família destes verdes e brancos. Os leões controlaram a partida até final e seguem para a final a quatro da Taça da Liga. Já Amorim deve seguir para Inglaterra para abraçar o desafio Manchester United.
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