A formação ‘leonina’ repetiu, sob o comando de Rúben Amorim, o triunfo face aos ‘arsenalistas’ da edição 1981/82 (1-2 fora e 6-1 em casa), sendo que ganhou os restantes face a Benfica (1986/87 e 2014/15), FC Porto (1994/95, 1999/00, 2006/07 e 2007/08) e Leixões (2001/02).
Os ‘leões’ continuam, porém, muito longe do FC Porto, que é o ‘rei’ incontestável da história da prova, com 22 troféus, mais um do que todos os outros clubes juntos, em 43 edições da prova criada em 1978/79.
A formação ‘azul e branca’, ausente da edição 2020/21, ao falhar as vitórias na I Liga (Sporting) e Taça de Portugal (Sporting de Braga), lidera o ‘ranking’ com mais 13 cetros do que os ‘leões’ e 14 face ao Benfica.
Os ‘dragões’ são a equipa com mais presenças (31), jogos (55), vitórias (27), golos marcados (70), liderando também nos empates (14). Só ‘perdem’, para as ‘águias’, nas derrotas (14 contra 17) e nos golos sofridos (43 contra 44).
Em matéria de recordes, o FC Porto, que tem o jogador (João Pinto, com oito) e o treinador (Artur Jorge, com três) com mais troféus, também foi a equipa que venceu mais vezes seguidas, num total de cinco, entre as edições de 2008/09 e 2012/13.
O conjunto portista bateu sucessivamente Paços de Ferreira (2-0, em 2009), Benfica (2-0, em 2010), Vitória de Guimarães (2-1, em 2011), Académica (1-0, em 2012) e, novamente, os vimaranenses (3-0 em 2013).
Após o triunfo sob o comando de Paulo Fonseca, os ‘dragões’ somaram mais dois triunfos, já liderados por Sérgio Conceição, ao baterem o Desportivo das Aves por 3-1, em 2017/18, e o Benfica por 2-0, em 2019/20.
Num embate disputado no Estádio Municipal de Aveiro, em 23 de dezembro de 2020, à porta fechada, devido à pandemia da covid-19, Sérgio Oliveira, aos 25 minutos, de penálti, e o colombiano Luis Díaz, aos 90, selaram o 22.º cetro portista.
Onze das 22 conquistas dos ‘azuis e brancos’ aconteceram, precisamente, face ao Benfica, em apenas 12 ‘duelos’, o que significa que só perderam uma vez face aos ‘encarnados’, na edição de 1984/85.
O Vitória de Guimarães foi a outra equipa face à qual o FC Porto também ganhou mais do que uma vez, o que aconteceu em 2010/11 e 2012/13.
Os ‘dragões’ bateram ainda Estrela da Amadora (1989/90), Sporting de Braga (1997/98), Beira-Mar (1998/99), Boavista (2000/01), União de Leiria (2002/03), Vitória de Setúbal (2005/06), Paços de Ferreira (2008/09), Académica (2011/12) e Desportivo da Aves (2017/18).
Atrás do Sporting, no terceiro lugar, segue o Benfica, que, além do triunfo de 1984/85 com os ‘dragões’, bateu duas vezes o Sporting (1979/80 e 2018/19) e uma Belenenses (1988/89), Vitória de Setúbal (2004/05), Rio Ave (2013/14), Sporting de Braga (2015/16) e Vitória de Guimarães (2016/17).
Aos ‘grandes’, apenas ‘fugiram’ quatro troféus, o último há quase 24 anos, todos ‘patrocinados’ pelo FC Porto, que perdeu face ao Boavista em 1978/79, 1991/92 e 1996/97 e ao Vitória de Guimarães em 1987/88.
As restantes 11 equipas que participaram na Supertaça nunca venceram, nomeadamente Sporting de Braga (quatro presenças), Vitória de Setúbal (duas) e Estrela da Amadora, Rio Ave, União de Leiria, Académica, Paços de Ferreira, Leixões, Beira-Mar, Belenenses e Desportivo das Aves (todos uma).
A Supertaça começou a disputar-se em 1979 e as duas primeiras edições foram oficiosas, com o Boavista a sagrar-se o primeiro vencedor, ao bater o FC Porto em pleno Estádio das Antas por 2-1. A segunda já se disputou em dois jogos.
Já com a ‘chancela’ oficial da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), a prova continuou em duas mãos até 1999/2000, passando em 2000/2001 a realizar-se novamente num só jogo, em campo neutro.
O palco foi variando (Vila do Conde, Setúbal, Guimarães, Coimbra e Leiria), passou três vezes pelo Algarve e instalou-se em Aveiro, que hoje recebeu a Supertaça Cândido de Oliveira pela 11.ª vez, nos últimos 13 anos.
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