Cristiano Ronaldo voltou a abordar, numa entrevista à revista France Football, a acusação de violação de que foi alvo por parte da norte-americana Katherine Mayorga. O avançado da Juventus falou sobre o impacto que o caso teve na sua família.
“Claro que essa história interfere na minha vida. Tenho uma namorada, quatro filhos, uma família que é muito próximo de mim. Sempre tive uma reputação de ser uma pessoa exemplar. Eu sei quem sou e o que fiz. A verdade será conhecida um dia”, disse o internacional português, num excerto da entrevista que será publicada esta terça-feira.
"Expliquei a situação à minha companheira. O meu filho é muito pequeno para compreender. O pior foi para a minha mãe e as minhas irmãs. Elas estão atordoadas e, ao mesmo tempo, zangadas. É a primeira vez que as vejo assim", acrescentou.
Kathryn Mayorga, agora professora, com 34 anos, apresentou queixa contra o avançado internacional português num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, alegando que, em 2009, foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.
A alegada vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.
O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Kathryn Mayorga conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325.000 euros (375.000 dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.
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