Numa entrevista ao 'Corriere dela Sera', Rafael Leão abordou vários temas, entre eles, assumiu que o futuro passa pela continuidade no AC Milan, tendo falado ainda das críticas que continua a ser alvo, tanto por parte de adeptos, como da imprensa.
Esta temporada ao serviço dos 'rossoneri' conta com nove golos e oito assistências em 33 jogos, criticado por alguns pela escassez de tentos, o internacional português assumiu que as críticas acabam sempre por motivá-lo.
"Adoro grandes golos e claro que gostava de marcar mais, mas também cometo erros, sou um jogador completo. O futebol de hoje é só estatísticas e não gosto disso. Futebol é magia, é alegria. As pessoas que apenas pensam em números deixam-me zangado. Os adeptos têm de se divertir, para que eu também o possa fazer. Gosto de estética e beleza, seja no futebol, na moda, na música ou no amor", começou por dizer.
"As críticas motivam-me sempre. Por vezes fico zangado, mas apenas quando não são construtivas. Tenho pena quando são feitas para me provocar. Há situações em que dou por mim a pensar 'este tipo percebe alguma coisa de futebol?'. Seja como for estas coisas tornam-me mais forte, sei onde quero chegar", assumiu.
Rafael Leão reagiu ainda às palavras do antigo colega de equipa e atual diretor do AC Milan, Zlatan Ibrahimovic, que o considerou como "um génio": "Não sou um génio mas ele ajudou-me imenso a elevar a fasquia. Fala comigo sobre tudo, não apenas de futebol. Preciso dele. Ajudou-me como futebolista e como homem. Foi muito importante para mim quando ainda era jogador e ainda é", concluiu.
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