A Procuradoria-geral de Udine, em Itália, confirmou, esta segunda-feira, a abertura de um inquérito à morte de Davide Astori, que faleceu este domingo aos 31 anos. As autoridades italianas investigam a possibilidade da existência de um homicídio involuntário.
“Abrimos um processo penal com hipótese de homicídio involuntário, neste momento a desconhecidos, e autorizámos a autópsia”, afirmou Antonio de Nicolo, procurador-geral de Udine, em declarações ao jornal italiano Gazzetta dello Sport. A autópsia deverá ser realizada na manhã de terça-feira.
O mesmo procurador tinha adiantado no domingo que Astori tinha morrido de causas naturais. “Parece que o jogador morreu devido a uma paragem cardiorrespiratória, de causas naturais”, disse Nicolo, admitindo ser “estranho que tal aconteça a profissionais tão monitorizados e sem quaisquer sinais de risco”.
Davide Astori, capitão da Fiorentina, foi encontrado morto na manhã de domingo no quarto de hotel onde a equipa estava concentrada antes da partida frente à Udinese. Em respeito pela morte do internacional italiano, os restantes encontros da 27.ª jornada do campeonato transalpino foram adiados.
Astori, nascido em San Giovanni Bianco, na província de Bérgamo, há 31 anos, atuava na Fiorentina desde 2015/2016, depois de passagens pelo AC Milan, clube em que se formou, Pergolettese, Cremonese, Cagliari e Roma. Representou a seleção italiana em 15 ocasiões, tendo marcado um golo, ao Uruguai (3-2 nos penáltis, após 2-2 nos 120 minutos), no jogo de atribuição do terceiro lugar da Taça das Confederações de 2013, no Brasil.
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