O Ministério Público de Turim pediu prisão domiciliária como medida de precaução para o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, depois de encerrar a investigação que estava a levar a cabo sobre as contas do clube de Turim.
De acordo com vários meios de comunicação social italianos, entre eles o 'Corriere della Sera' e a 'La Gazzetta dello Sport', o pedido terá sido rejeitado pelo juiz de instrução do processo a 12 de outubro "por falta de requisitos de precaução".
A investigação incidiu sobre alegados ganhos de capital fictícios na compra e venda de jogadores de futebol, salários cancelados durante a primeira vaga da COVID-19 e falsa faturação, que poderão incidir nos crimes de fraude contabilística e falsas comunicações ao mercado.
Segundo os procuradores do Ministério Público de Turim responsáveis pelas conclusões da investigação, entre 2018 e 2020 os valores de vários jogadores terão sido decididos de "forma arbitrária" tendo em conta "as necessidades do balanço da época", com os movimentos sobre os salários dos jogadores a terem um efeito no orçamento aprovado em outubro de 2021 de 27 milhões de euros.
Entre estes documentos investigados estará também um envolvendo o nome de Cristiano Ronaldo.
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