Paulo Dybala, que deixou a Juventus no verão passado, rumando à Roma, revelou no início do mês que o seu antigo clube tinha até abril para lhe pagar três milhões de euros em salários atrasados, salientando que preferia não levar o emblema de Turim a tribunal.

"Eu não me lembro de quando a Juve me pagou o último salário, mas eu sei muito bem que ainda me devem dinheiro. A Juventus tem a última oportunidade de pagar esses três milhões de euros em abril de 2023, caso contrário o meu advogado vai fazer requerimentos por escrito, apesar de eu esperar que não chegue tão longe", afirmou o argentino à Guarda de Finanças.

Esta quinta-feira, avança o jornal italiano 'La Repubblica', o jogador prepara-se para avançar para a Justiça italiana com um pedido de indemnização no valor de 54 milhões de euros.

O montante diz respeito à diferença do dinheiro que Dybala poderia ter ganho na renovação de contrato que chegou a estar perto de assinar com a Juventus (cerca de 70 milhões, incluindo bónus de assinatura e salários ao longo de cinco anos), mas esta acabou por voltar com a palavra atrás, e o contrato que tem agora com a Roma, substancialmente mais baixo.

Recorde-se que a dívida da Juventus diz respeito à temporada 2020/21, coincidente com o início da pandemia da COVID-19, altura em que o clube cometeu irregularidades financeiras em transferências e contratos de jogadores.

Essas irregularidades já valeram à Juventus uma redução de 15 pontos na classificação da Serie A, em janeiro, assim como a suspensão dos dirigentes Andrea Agnelli e Maurizio Arrivabene (24 meses), Fabio Paratici (30 meses), Federico Cherubini (16 meses) e Pavel Nedved (oito meses).

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