O antigo presidente do Barcelona, Joan Laporta, revelou esta sexta-feira, em entrevista ao jornal inglês 'Guardian', que rejeitou uma proposta de 150 milhões de euros por Lionel Messi em 2006.
O presidente do 'Barça' entre 2003 e 2010 contou como em 2006 recebeu uma proposta do Inter de Milão para contratar Lionel Messi por uma verba a rondar os 150 milhões de euros. Laporta explicou também que a abordagem do Inter de Milão levou o clube a aumentar a cláusula de rescisão de Messi para 250 milhões de euros.
"Foi em 2006, quando o Inter apresentou uma proposta. Estavam preparados para pagar os 150 milhões de euros da cláusula de rescisão e é por isso que depois a subimos para 250 milhões", disse Joan Laporta ao referido jornal inglês.
Entre os elogios a antigos futebolistas do Barcelona, o ex-dirigente blaugrana frisou que Messi é o melhor de sempre, uma 'mistura' entre Maradona e Cruyff.
"Sou muito Cruyffista, mas o que Leo [Messi] faz torna-o o melhor da história. Falei sobre isso com Johan Cruyff e ele também o disse. Para mim, os melhores de sempre são Cruyff, Maradona e Messi. O Leo é uma mistura de Cruyff e Maradona", atirou Laporta.
Questionado sobre as razões que o levaram a escolher Pep Guardiola para o comando técnico do Barcelona numa altura em que se falava de José Mourinho, Joan Laporta invocou a 'lógica'.
"Não foi uma decisão corajosa. Foi lógica. (...) Encaixava perfeitamente. Conhecia o clube, o estilo, tínhamos visto o trabalho árduo que tinha levado a cabo na equipa B, jogou a todos os níveis, esteve em Wembley [onde venceu a primeira Taça dos Campeões Europeus do Barcelona como jogador]. Nunca pensei como poderia ser com Mourinho. Sempre quis o Pep [Guardiola]", revelou Joan Laporta.
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