O atacante argentino Gonzalo Higuaín, da Juventus, pensou retirar-se do futebol em 2016, quando a sua mãe esteve gravemente doente, confidenciou o jogador em entrevista ao canal de televisão TyC Sports.
“Eu estava muito mal nessa altura, mas a minha mãe acabou por se curar e, graças a Deus, ela está bem hoje em dia. Quando me apercebi da gravidade da sua doença, depois da final da Copa América nos Estados Unidos, eu estava a ponto de parar de jogar, mas ela pediu-me que continuasse”, contou o internacional argentino, para quem a vida “não é cem por cento futebol”
Higuaín, de 30 anos, que regressou esta semana à seleção argentina depois de nove meses de ausência, jogava à altura no Nápoles e estava sob fogo intenso da crítica, depois de três finais perdidas em dois anos ao serviço da seleção argentina, o Mundial2014, e a Copa América de 2015 e 2016.
“Graças à minha família sou hoje uma pessoa mais forte, depois de passar por momentos tão difíceis, quando estive na seleção”, disse Higuaín, que irá defrontar na sexta-feira a Itália ao serviço da Argentina, em jogo particular de preparação para o Mundial2018.
O internacional argentino confessou estar a atravessar uma boa fase e feliz por ter voltado à seleção e pela confiança do selecionador, o chileno Jorge Sampaoli.
Quando ao Mundial da Rússia, Higuaín, que soma 31 golos em 69 internacionalizações, não esteve com meias palavras: “O objetivo é ganhá-lo! Se as pessoas na Argentina esperam que ganhemos o Mundial é porque pusemos a fasquia alta”.
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