A Federação Italiana de Futebol (FIGC) aprovou a regra provisória de um máximo de cinco substituições nos jogos das competições programadas até final da temporada 2019/20, após a suspensão devido à covid-19, anunciou hoje o organismo.
Em comunicado, a FIGC informou que a medida serve para fazer face "à situação excecional causada pela emergência epidemiológica da covid-19", em concordância com o que foi proposto pela FIFA e aprovado, em maio, pelo International Board (organização que define as regras do futebol).
Itália segue, assim, o exemplo de outros países, como Inglaterra ou Alemanha, que também implementaram a medida excecional de cinco substituições por equipa, a serem efetuadas num máximo de três paragens, para além do intervalo.
Na final da Taça de Portugal, entre Benfica e FC Porto, ainda sem data definida, as duas equipas também vão beneficiar desta regra temporária, ao passo que na I Liga a medida ainda terá de ser aprovada pelos clubes, na reunião do organismo, marcada para 08 de junho.
A ‘Serie A', interrompida em março, devido à pandemia de covid-19, vai ser retomada no fim de semana de 20 e 21 de junho, com os quatro encontros em atraso da 25.ª jornada: Atalanta -Sassuolo, Verona-Cagliari, Inter de Milão-Sampdoria e Torino-Parma.
A partir do dia 22 de junho começarão a ser disputadas as partidas da 27.ª jornada.
A Juventus, do internacional português Cristiano Ronaldo, comanda a prova, com 63 pontos, mais um do que a Lazio, segunda classificada.
Já os jogos da segunda mão da Taça de Itália vão realizar-se em 12 e 13 de junho, com Juventus, Milan, Nápoles e Inter de Milão a lutarem por um lugar na final, que será realizada em 17 de junho, no Estádio Olímpico, em Roma.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália e Espanha. Portugal voltou à competição na quarta-feira e a Liga alemã regressou em 16 de maio.
Itália é um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19, com 33.774 mortos e mais de 234 mil casos de infeção confirmados.
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