A FIGC recusou-se a revelar quantos e quais negócios estão a ser investigados, depois de os jornais La Repubblica e Il Tempo terem noticiado hoje que estão sob escrutínio 62 transferências, na sequência de uma inspeção da autoridade reguladora do mercado mobiliário italiano (CONSOB).
A imprensa transalpina refere que o valor dos jogadores transferidos foi inflacionado, para fins contabilísticos, e a troca de atletas utilizada para equilibrar as contas dos clubes envolvidos.
De acordo com os dois diários, a Juventus está envolvida na maioria dos negócios, entre os quais o que levou o internacional português João Cancelo para o Manchester City, em 2019, por 65 milhões de euros (ME), sendo que, em sentido contrário, os ‘bianconeri’ adquiriram o brasileiro Danilo aos ‘citizens’, por 37 ME.
Outra transação sob investigação é a do extremo luso Félix Correia, contratado pela Juventus ao Manchester City em 2020, por 10,5 M, e que atualmente se encontra cedido pelo emblema de Turim ao Parma.
Ainda assim, a transferência mais elevada sob escrutínio é a do avançado nigeriano Victor Osimhen, que, em 2020, deixou o Lille para reforçar o Nápoles, por 70 ME. Em sentido inverso, os franceses contrataram quatro jogadores aos napolitanos, por 20 ME, sendo que dois deles jogam agora na Serie D, o quarto escalão do futebol italiano.
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