O diretor desportivo da Juventus, Federico Cherubini, disse hoje que Cristiano Ronaldo “foi muito direto ao exprimir a sua vontade" e que "há decisões que não são negociáveis”, referindo-se ao desejo do futebolista português de sair da ‘vecchia signora’.
“O clube é mais importante do que tudo e sempre estará além dos jogadores. Por isso, foi justo focarmo-nos no futuro e não reter o Cristiano. A escolha que enfrentámos não foi ‘como vamos substitui-lo?’, mas sim ‘Ronaldo sai, vamos pensar em antecipar uma parte do futuro’”, contou Cherubini, em entrevista ao jornal desportivo 'Tuttosport', lembrando que o contrato do astro luso findava no final da época.
No entanto, o dirigente ‘alvinegro’ admitiu que “a gestão do caso Ronaldo a 28 de agosto não foi agradável" e que, se tivesse acontecido um mês antes, “teria sido melhor para todos”.
Confrontado com o regresso do avançado Moise Kean, emprestado pelos ingleses do Everton, Cherubini argumentou que a Juventus “não substituiu Cristiano por Kean, porque não é um jogador substituível" e que "não há ninguém no mercado que se compare a ele”.
O dirigente rejeita as críticas de que o clube não se preparou para a saída do português: “A três dias do fim do mercado, o risco era que um jogador como o Kean não estivesse disponível. Acusam-nos de não estarmos preparados para substituir o Cristiano, mas há momentos que não podemos controlar. Nem todos os jogadores esperam até 31 de agosto para saber se o Ronaldo sai ou fica”.
Cristiano Ronaldo deixou a Juventus após três temporadas, nas quais marcou um total de 101 golos em 134 jogos e conquistou dois campeonatos italianos, uma Taça da Itália e duas Supertaças.
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