O futebolista internacional português Miguel Veloso, médio do Verona, disse hoje esperar que Portugal "não passe o mesmo que Itália" com a pandemia de Covid-19, assinalando que "a esperança é a última a morrer".

Citado em comunicado da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, o médio, de 33 anos, explica que Itália, o país europeu mais afetado pela pandemia, começou por não levar a sério a questão, "e o país está no está que está por culpa disso e por não se terem respeitado as condições".

Também em Portugal, onde tem família, Veloso está preocupado, por ter visto "fotos de praias cheias", à medida que eram endurecidas as medidas de um país que está, hoje, em estado de emergência.

Em Itália, o país do mundo com maior número de vítimas mortais (4.032, em 47.021 casos), observa-se agora "maior responsabilidade e maior respeito pelas regras e pelo próximo", num momento em que todos estão em casa, com estritas orientações para sair de casa, apenas para trabalhar ou comprar bens essenciais.

"A esperança é sempre a última a morrer, mas a realidade não mostra, para já, sinais de melhoria. Vê-se pelo primeiro país a sofrer do surto, a China, que já passou o pior momento, mas continua a viver efeitos da Covid-19", acrescentou o antigo médio de Sporting, Génova e Dínamo de Kiev.

Com o campeonato suspenso, Miguel Veloso mantém-se em forma com "um programa para fazer em casa" elaborado pelo preparador físico do Verona, embora o plantel se encontre "triste" por não poder jogar.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, infetou mais de 265 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 11.100 morreram. Das pessoas infetadas, mais de 90.500 recuperaram da doença.

O surto começou na China, em dezembro de 2019, e espalhou-se por mais de 182 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.

Depois da China, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, o que levou vários países a adotarem medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

Em Portugal, que se encontra em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde elevou na sexta-feira hoje o número de casos confirmados de infeção para 1.020, mais 235 do que no dia anterior. O número de mortos no país subiu para seis.

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