A FIFA deu 'luz verde' para que os clubes possam fazer cinco substituições, dois a mais dos permitidos até hoje, no regresso do futebol após a pandemia de COVID-19. O organismo que rege o futebol mundial, através do IFAB, que trata das regras do futebol, também deixou nas mãos de cada federação usar ou não o vídeo-árbitro.
Estas mudanças de regras a meio das provas não são do agrado de todos. É o caso da Fiorentina, na pessoa do seu CEO, Joe Barone.
"Sou contra a alteração das regras com que iniciámos a época. Estamos a preparar-nos para isso, mas seria um campeonato completamente diferente. Queremos jogar com as mesmas regras", defendeu o dirigente da Fiorentina, em declarações à Radio 'Anch’io Sport'.
A Fiorentina é o atual 13.º colocado da Série A italiana.
No dia 8 de maio, a FIFA anunciou algumas alterações nas regras do futebol. Mexidas essas que tiveram o aval da Internacional Board (IFAB).
"Como o futebol está a considerar a retoma das competições pelo mundo após a pandemia de COVID-19, o IFAB concordou em fazer uma alteração temporária às Leis do Jogo, com base na proposta feita pela FIFA para proteger o bem-estar do jogador", lê-se no comunicado do organismo que rege o futebol mundial.
Esta alteração pontual e temporária vai entrar imediatamente em vigor e vai ser aplicada nas competições que estejam previstas para ser concluídas até 31 de dezembro de 2020, quer sejam as que serão retomadas ou as iniciadas entretanto.
"O IFAB aprovou a proposta da FIFA de introduzir uma alteração temporária à 'Lei 3 - Os jogadores', que vai permitir um máximo de cinco substituições a serem feitos por equipa. No entanto, cada equipa só poderá fazer as substituições em três momentos, que também podem ser feitas ao intervalo", detalhou a FIFA.
No mesmo comunicado, a FIFA ressalva que a aplicação das cinco substituições fica ao critério da organização das competições, federações ou ligas, tal como o recurso ao videoárbitro
"Em relação às competições com recurso ao VAR, estas podem cessar a sua utilização na retoma, ficando ao critério de cada organizador", admitiu a FIFA.
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