Leonardo Bonucci explicou, em entrevista à ‘Sport Mediaset’, o motivo de ter decidido processar a Juventus por o ter afastado do restante plantel e colocado a treinar à parte.
"Os meus direitos previam que eu deveria ter treinado com a equipa e ter sido colocado em condições físicas e atléticas para enfrentar a época seguinte. Isso não me foi concedido, deixei de treinar com a equipa. Senti-me esvaziado de tudo, humilhado, não podia fazer aquilo de que mais gostava", começou por explicar o italiano.
Foi através da comunicação social que Bonucci soube não faria parte do plantel. "Não tive qualquer comunicação até 13 de julho. Alguma coisa não estava bem. Soube pelos jornais. Nesse dia, o diretor técnico e o diretor desportivo informaram-me que eu já não faria parte do plantel da Juventus e que a minha presença em campo iria impedir o crescimento da equipa. Esta foi a humilhação que sofri depois de 500 e muitos jogos", afirmou o agora defesa central do Union Berlim.
O jogador deixou ainda uma garantia: "Se ganhar o processo, doarei tudo a uma instituição."
O defesa esclareceu que pretendia terminar a carreira em Turim e aproveitou para apontar "algumas coisas falsas pelo clube e pelo treinador."
"Decidi, depois de muito sofrimento, seguir o caminho do litígio contra a Juventus. Li e ouvi coisas falsas ditas pelo clube e pelo treinador [Massimiliano Allegri]. Esta é a segunda vez que sou obrigado a deixar a Juventus, em ambos os casos devido à posição de um indivíduo, que não sou eu. O que está à vista de todos é que nunca tive a relação que queria com o treinador", sublinhou.
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