Ricardo Carvalho reconheceu hoje a “grande pressão” que a selecção portuguesa de futebol vive para o duplo confronto com Dinamarca e Hungria, pois descarta um cenário diferente que não seja a qualificação para o Mundial2010.
“Sim, a pressão é grande, porque todos nós sabemos a importância que é estar no mundial. Para isso, temos de melhorar o nosso jogo, tentar ganhar os desafios e conquistar os pontos que restam. Queremos aproximar-nos do primeiro lugar”, frisou o defesa central do Chelsea.
Portugal está no terceiro lugar do Grupo 1 europeu de apuramento com apenas nove pontos em seis jogos (a par da Suécia), a quatro da Hungria (segunda) e a distantes sete da Dinamarca (líder), que os lusos visitam sábado.
“É difícil de explicar. Recordo-me do jogo com a Dinamarca em casa. Estava controlado e acabámos por perder os três pontos em cinco minutos. Todos ficámos marcados. A partir daí, tivémos vários empates e bastantes jogadores lesionados. Foi tentar andar atrás de recuperar pontos perdidos e a qualificação foi-se tornando mais difícil. Felizmente, ainda temos as nossas hipóteses”.
Esse desaire, que antecedeu três empates sem golos (dois jogos com Suécia e recepção à Albânia), fez mossa: “Todos ficámos marcados com esse jogo, que foi bem conseguido. Jogámos bem e tivemos oportunidades para marcar mais golos. A Dinamarca também luta para estar no mundial e perdemos com um adversário directo. Agora vamos tentar ganhar-lhes e aproximarmo-nos”.
Analisando o momento actual, Ricardo Carvalho considera que Portugal “está bem” e focado em si próprio, defendendo que a equipa está num estado de evolução superior ao resto da qualificação.
“Penso que agora estamos mais fortes e espero que façamos um bom jogo, pois assim será mais difícil para a Dinamarca, uma equipa que temos de respeitar, pois tem qualidade de certeza absoluta, face à vantagem em relação a nós”, concluiu.
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