Carlos Queiroz considera que «uma das melhores decisões» da sua vida foi manter-se na selecção portuguesa de futebol de Sub-20 antes do Mundial de 1991, apesar do convite para treinar «um grande clube» português, por «muito mais dinheiro».

«Eu tive uma grande oportunidade, durante essa época, de sair da selecção para treinar um grande clube em Portugal, um grande clube que depois foi também campeão e que foi muitas vezes campeão», disse o técnico em entrevista à agência Lusa.

Queiroz não foi para esse clube, que não identificou, e acabou por conduzir Portugal ao seu segundo título mundial consecutivo de Sub-20: em 30 de Junho de 1991, faz na quinta-feira 20 anos, repetiu em Lisboa o sucesso conseguido dois anos antes, em Riade.

«Essa oportunidade não se concretizou, mas, sobretudo, eu tinha esse desejo, essa convicção de que tudo o que eu tinha feito durante cinco anos – essa equipa já vinha a trabalhar ao longo de cinco anos – tinha que resultar nalguma coisa», justificou.

Por isso não trocou a selecção e o Mundial por «essa grande opção e muito, muito, muito mais dinheiro» do que recebia na Federação Portuguesa de Futebol.

«E acho que foi uma das grandes e melhores decisões de toda a minha vida», sublinhou.