A seleção portuguesa de futebol defronta sábado, em São Petersburgo, a Nova Zelândia, num jogo em que uma vitória garante automaticamente o apuramento para as meias-finais da Taça das Confederações, na terceira e última jornada do Grupo A.
Naquele que irá ser o primeiro duelo de sempre entre as duas seleções, Portugal entra em campo como ‘super favorito', com a certeza que só depende de si para chegar à próxima fase do torneio dos campeões e, sabendo que uma goleada garantirá, em princípio, o primeiro lugar do agrupamento.
Mesmo que o líder México (4-3 em golos) vença a Rússia no outro jogo do grupo, os campeões europeus (3-2) conseguem assegurar a liderança do grupo se tiverem melhor diferença de golos ou mais tentos marcados do que os mexicanos.
A seleção nacional estreou-se com um empate face ao México (2-2), depois de estar a vencer por 1-0 e 2-1, em Kazan, e na segunda jornada bateu a anfitriã Rússia por 1-0, em Moscovo.
Por seu lado, a Nova Zelândia perdeu com os russos por 2-0 e com os mexicanos por 2-1.
No Estádio Krestovsky, perante aquela que é teoricamente a equipa mais ‘frágil' da competição, o selecionador Fernando Santos já sabe que não vai poder contar com Raphäel Guerreiro, que saiu lesionado com alguma gravidade do jogo com a Rússia e é quase certo que vai falhar o resto do torneio.
O técnico, de 62 anos, deverá aproveitar para efetuar algumas alterações e sobretudo refrescar a equipa, já que o encontro com os neozelandeses será o terceiro em apenas seis dias.
Rui Patrício, Cédric, Pepe, William Carvalho, André Gomes e Cristiano Ronaldo foram utilizados a tempo inteiro nos primeiros dois jogos e poderão ser poupados por Fernando Santos.
João Moutinho, que não foi opção em Moscovo, prepara-se para somar o seu 100.º jogo pela seleção nacional, enquanto Nani, que também não defrontou a Rússia, pode igualar Fernando Couto no terceiro lugar da lista, com 110 encontros.
A Nova Zelândia, representante da Oceânia, está a viver a quarta participação na Taça das Confederações, prova em que ficou sempre no último lugar e em que também nunca somou qualquer vitória. Apenas por uma vez fugiu à derrota, quando empatou a zero com o Iraque, em 2009, na África do Sul.
Comandada pelo inglês Anthony Hudson, a Nova Zelândia ainda chegou ao intervalo a vencer o México, na última ronda, graças a um golo de Chris Wood, a estrela da equipa, mas acabou por permitir a reviravolta.
O avançado do Leeds United foi o melhor marcador da segunda divisão inglesa (Championship), com 27 golos, e promete ser a maior ameaça para a defensiva portuguesa.
Portugal vai iniciar a terceira e última jornada do Grupo com quatro pontos, os mesmos do México, enquanto a Rússia tem três e Nova Zelândia não tem nenhum, estando já impossibilitada de chegar às meias-finais.
O Nova Zelândia-Portugal está agendado para as 18:00 locais (16:00 em Lisboa).
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