Diogo Dalot esteve presente este sábado na conferência de imprensa diária da seleção nacional. O lateral do Manchester United elogiou a ideia de Roberto Martínez em dividir os convocados em grupos e sublinhou que na seleção não há lugares cativos e que o clube onde se joga não é relevante, sendo Dany Mota, jogador que estava sentado ao seu lado, um exemplo disso mesmo.
Divisão dos convocados: "Foi uma estratégia bastante inteligente da parte do mister. Não me lembro de ver algo assim num passado recente. 'Dividir' o estágio em dois ou três grupos ainda não tinha acontecido. Dá-nos uns dias para descansar e até para fugir àquela rotina entre jogos e treinos. Podemos estar um bocadinho com a família. Abriu a porta para muitos jogadores estarem aqui pela primeira vez. Foi algo inteligente"
Competitividade na seleção: "Vejo-o com uma responsabilidade grande, sobretudo num clube como o Manchester United. Quero aproveitar o bom momento para ajudar o clube e a seleção. A exigência na seleção é muito alta. A concorrência também. É difícil chegar aqui, até pela competência que existe. Só me traz motivação para continuar por aqui"
Jogo com a Suécia: "Gostamos sempre de estar lá dentro e a jogar. As pessoas de Guimarães e não só desfrutaram do jogo, com muitos golos. Tivemos momentos com bola muito interessantes, tal como na qualificação para o Euro. Foi um bom passo. Teremos outro na terça-feira. É uma boa oportunidade para evoluir ofensivamente e defensivamente"
Série vitoriosa de Portugal: "Acredito que há muito trabalho. Temos vindo a fazer as coisas em pouco tempo. Não estamos juntos durante muito tempo. A cada jogo, replicamos as coisas dentro de campo. Tem sido um percurso imaculado, com muitas vitórias. Sabemos como é o povo português, que, com tantas vitórias, está sempre à espera de mais uma. Conseguirmos mais uma seria o ideal. Embora tenhamos feito um bom percurso, temos de continuar. Há oportunidades para isso ainda antes de chegarmos a junho, no Europeu"
Evolução com Roberto Martínez: "Acho que a seleção de há um ano para cá evoluiu bem, bastante, com bola e sem bola. Como grupo também. É um processo normal depois de uma troca de treinador com essas mudanças. Olhando para o que está para trás [com Fernando Santos], Portugal sempre foi uma seleção forte que, quando chega às competições, toda a gente espera que possa ganhar. A competição que agora temos em mente é o Europeu. Temos de estar bem preparados. Temos feito um grande trabalho. O verdadeiro julgamento será numa competição a sério. Queremos estar à altura"
Luta por um lugar nos convocados: "É um bocadinho óbvio dada a dificuldade que é representar a seleção, com a qualidade que existe não só nas laterais, como no campo todo. Só há espaço para os melhores. É isso que eleva o nosso nível enquanto grupo. Não há lugares cativos. Cada jogador dá o máximo nos clubes para estar aqui e dar o nosso melhor. Cabe ao msiter selecionar. Como jogadores temos de fazer a nossa parte. A única grande coisa que temos em comum é o passaporte português. Isso é o mais importante. O clube onde se joga não deve interessar muito. Jogadores como o Dany Mota são o exemplo disso"
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