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Queiroz disse que as críticas à FPF que lhe foram atribuídas eram «falsas e mentirosas».
O antigo selecionador de futebol Carlos Queiroz foi hoje condenado pela 7.ª vara cível do Tribunal de Lisboa a pagar 15.000 euros ao jornalista Pedro Prostes da Fonseca por danos de natureza não patrimonial.
Em entrevista à Antena 1, em 09 de julho de 2010, Carlos Queiroz, então selecionador nacional de futebol, desmentiu uma notícia que saiu no semanário Sol, em que o jornal cita declarações suas a criticar a Federação Portuguesa de Futebol (FPF), dizendo que as declarações que lhe foram atribuídas eram «falsas e mentirosas».
«Ficou provado que afinal eu não fui nem vigarista nem aldrabão e que reproduzi fielmente as declarações que o professor Queiroz me fez naquela altura», disse à Lusa Pedro Prostes da Fonseca.
Na altura, Queiroz arrasou o jornal Sol e o jornalista, dizendo que se tratou de uma «desonestidade, uma vigarice execrável, de uma baixeza que não tem limites».
O tribunal considerou provado que essas expressões foram «dirigidas a um profissional» por causa de um trabalho «que não se provou ter sido mal desempenhado» e de uma entrevista «relativamente à qual se provou até que, afinal, o réu proferiu, efetivamente, no decurso da mesma, as palavras transcritas», e condenou Queiroz ao pagamento de 15.000 euros por danos de natureza não patrimonial.
«Lamento apenas que, tendo dado três meses para que o professor se retratasse publicamente, não tenha havido qualquer resposta da parte dele e, por isso, me tenha visto obrigado a avançar para os tribunais», acrescentou ainda Pedro Prostes da Fonseca.
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