Bruno Fernandes foi o jogador escolhido para falar à comunicação social sobre o estágio de preparação para o Europeu 2024, que se realiza neste momento, e reafirmou o orgulho em representar Portugal. Além disso, o médio do Manchester United defende que a Seleção Nacional entra sempre para ganhar.
"Quando vimos à Seleção Nacional é um orgulho enorme, para mim é o ponto mais alto da carreira, não há nada que nos deixe mais orgulhosos, somos afortunados por poder ter esta possibilidade, é algo único. É muito fácil desligar do clube e ligar o chip da Seleção. Estamos habituados a estas rotinas, sabemos ligar e desligar, trocar as ideias", disse o médio.
Por vezes acusado de ter rendimentos diferentes no clube e na Seleção, Bruno Fernandes desvaloriza essa ideia. "Se olharmos às duas vertentes, sempre tive números altos. Isso tem influenciado, agora marco menos no clube e mais na seleção, jogo numa posição mais avançado e tenho essa responsabilidade de fazer golos e assistências. Foi o melhor apuramento que tive, mas também o da Seleção. Faz com que o melhor de mim venha ao de cima. No Manchester United coletivamente não tem sido conseguido, sei que tenho capacidade para mais e melhor. Mas não estou preocupado, o meu empenho e dedicação está sempre no máximo. Fico tranquilo sabendo que a qualidade pode sempre melhorar".
Quanto aos objetivos para o Campeonato da Europa, o jogador, de 29 anos, reforça a ambição lusa. "Nós também, o sonho está bem presente nas nossas cabeças, queremos voltar a dar essa alegria. Eu estava de fora, mas senti como se fosse um deles. É o nosso país e a nossa Seleção, dar essa alegria não existe nada melhor que isso", salienta.
Bruno Fernandes já soma 63 internacionalizações e é um dos mais antigos nesta geração de internacionais. Esse estatuto acarreta responsabilidades extra. "Quando está cá o Cristiano não lhe podemos passar toda a responsabilidade de receber toda a gente, ser só dele. Ele sabe bem receber, mas temos Pepe, Bernardo, que estão aqui há muito tempo. Mas todos souberam receber bem e queremos deixá-los à vontade. Se estão aqui é por mérito próprio. Que demonstrem aqui na Seleção e o façam por nós, o mister acreditou que podiam ser mais-valia para nós. Não cabe só a nós. Eu quando cheguei tive jogadores com experiência e ajudaram a integrar, e os mais novos ajudam a estar mais no habitat. Já me chamaram velho há bocado, sou mais velho que o Francisco, mas não assim tanto", concluiu.
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