O selecionador de Cabo Verde de futebol, Rui Águas, assegurou que "há coisas que não têm corrido completamente bem" com a Federação, mas que continua a desempenhar o cargo que vem ocupando à frente da equipa técnica.
Em entrevista à Rádio de Cabo Verde (RCV), afirma mesmo que não pediu a demissão do cargo, mas escusou-se a revelar a conversa tida no relvado do Estádio Nacional com os jogadores no final da vitória de Cabo Verde ante o Quénia (2-0), alegando que o tema fica reservado a ele e "aos jogadores".
Ainda assim, disse que entre a equipa técnica e os jogadores o "ambiente é excelente" e que isto tem permitido que Cabo Verde consiga resultados e exibições com reviravolta, como no jogo desta terça-feira.
O trabalho, atesta, passa agora para a preparação para os próximos jogos, com prioridade para o embate contra o Marrocos, de apuramento para o Campeonato Africano das Nações.
Refira-se que terça-feira, logo após a vitória de Cabo Verde frente ao Quénia e que ditou a qualificação de Cabo Verde para a fase de grupos para a apuramento do Mundial’2018, o capitão Marco Soares afirmou tratar-se de "uma vitória da revolta", tendo exigido "mais respeito para com os jogadores da seleção".
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