O internacional angolano Manucho Gonçalves, afirmou, em entrevista à Angop, segunda-feira, em Luanda, que "independentemente do clube ou país em que estiver a atuar e da idade, estará sempre disponível para representar a seleção nacional quando for chamado, salvo por razões de forças maiores.
“Eu amo o meu país e é para mim sempre uma honra fazer parte dos Palancas Negras em qualquer que seja a ocasião. Só não participei dos dois últimos jogos amigáveis a 28 e 30 de Maio (contra Marrocos e Irão) porque na altura encontrava-me lesionado. Mas fui previamente contactado pelo treinador e o informei. Se estivesse bom, claro que jogaria” - explicou.
Em declarações à Angop, esta terça-feira à noite no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o jogador afirmou sentir-se orgulhoso por defender as cores da bandeira de Angola, e que quando reintegrar o grupo vai puxar muito pelos mais jovens para se conseguir o apuramento para o CAN2015 e, quiçá, mundial de 2018.
Manucho Gonçalves disse estar totalmente recuperado da lesão contraída em Abril, no antepenúltimo jogo do campeonato espanhol, ao serviço do Valladolid, e que está pronto para os novos compromissos dos Palancas Negras. “Sempre dei muito por esta camisola de Angola que é o meu país, logo sinto-me orgulhoso por defender as suas cores” – reiterou.
O avançado do Rayo Vallecano da primeira divisão espanhola está há sensivelmente um ano sem alinhar pelo combinado nacional, tendo sido preterido, emmaio de 2013, da convocatória do então selecionador Gustavo Ferrín, para os dois últimos desafios de Junho pontuáveis para o passe ao presente mundial do Brasil2014, contra o Senegal e o Uganda.
No CAN da África do Sul, em Janeiro do ano passado, o atacante de 31 anos de idade havia ostentado a braçadeira de capitão dos Palancas Negras, que não passaram à fase seguinte. Este ano a seleção já começou a projetar o campeonato africano de 2015.
Alberto Mateus Contreiras Goncalves é o principal esteio do futebol angolano no exterior, onde já milita há cerca de oito anos com passagens por equipas de renome na Europa. Diz conhecer bem o professor Romeu Filemón e que admira a competência deste, razão pela qual anseia em voltar a trabalhar com o mesmo.
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