Depois de um treino militar com a duração de 24 horas, não vai ser um Sporting da Covilhã nas melhores condições o que se vai apresentar quarta-feira no Estádio Municipal de Seia, frente ao Paços de Ferreira, no quarto jogo de preparação dos serranos.
A equipa da II Liga terminou ao final da noite de terça-feira a jornada com o Subagrupamento de Montanha da GNR, na Serra da Estrela, durante a qual os jogadores estiveram submetidos a elevadas cargas físicas e psicológicas. Por isso, o jogo com os "castores", do primeiro escalão do futebol nacional, é visto pelo treinador como apenas "mais um teste".
"Não nos vamos apresentar nas melhores condições, mas também não é importante. Estamos a cumprir objectivos, esses sim importantes, que é patamar a patamar subir aquilo que nós pretendemos", disse à agência Lusa o treinador Francisco Chaló, visivelmente cansado após o exigente exercício.
O técnico prevê que os "leões da serra" defrontem o Paços de Ferreira "em extrema dificuldade, a tentar dar o seu máximo."
"Evidentemente não podemos esperar um Sporting da Covilhã na sua máxima força, mas vamos ter um Covilhã a questionar algumas coisas que também questionámos neste estágio, como o espírito de sacrifício", acentua Chaló.
"Vai ser difícil e vai-nos também permitir fazer uma gestão diferente daquilo que é o nosso sistema de jogo. Vai ser mais uma prova de experiências, é para isso que servem estes jogos", acrescenta o treinador serrano.
Após a chegada ao Estádio Santos Pinto, vindo com o grupo a pé da Serra da Estrela, Francisco Chaló destacou a "jornada de conhecimento, com situações extremas de profundo sacrifício físico e psíquico, de dureza extraordinária" a que em seu entender o plantel deu melhor resposta que no ano passado.
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