José Mendes, presidente do Sporting da Covilhã, líder isolado da II Liga de futebol, tem a ambição de recolocar o clube no principal escalão, mas afirma não ser um dos candidatos, nem estar obcecado com a subida.
O presidente dos serranos mantém o discurso do início da época e reafirma o objetivo de "assegurar a manutenção o mais rapidamente possível" e conseguir a melhor prestação na Taça de Portugal e na Taça da Liga.
"Não queremos andar aos altifalantes a dizer que andamos em primeiro. Estamos numa caminhada que é difícil e que é uma prova de regularidade. Vamos tentar acompanhar e ver o que é que conseguimos fazer. Que temos a ambição, temos", salientou, em declarações à agência Lusa.
José Mendes frisou que o Sporting da Covilhã "tem um dos orçamentos mais baixos da II Liga", a rondar os 700 mil euros, mas acentuou que "os orçamentos não ganham jogos" e que, por isso, tem a expectativa de que os ‘leões da serra’ entrem todos os domingos em campo "para ganhar".
O desejo de regressar à I Liga, onde os serranos não alinham desde a temporada 1987/88, sempre foi manifestado por José Mendes, há 15 anos na presidência do Sporting da Covilhã, ainda que advirta ser primordial não pôr em causa o equilíbrio financeiro do clube.
Segundo o dirigente, é necessário "um trabalho de base" e "há muito que se está a trabalhar no sentido de lá chegar". Com mais dinheiro, esse trajeto seria mais célere. "Quando" essa meta for alcançada, "não será por acaso, mas o resultado de um trabalho contínuo".
"O Sporting Clube da Covilhã tem uma direção que quer, em primeiro lugar, trabalhar nas infraestruturas, mas sem descurar o futebol profissional, fazer boas equipas, competitivas, trabalhadoras e no fim a gente logo vê onde consegue chegar. Que é uma ambição, é, mas não estou obcecado em subir de divisão", garantiu José Mendes.
Na época 2019/20, o Sporting da Covilhã segue isolado na liderança da II Liga, com 15 pontos em seis jogos. É seguido pelo Nacional, com 14, e Estoril Praia e Farense, ambos com 12.
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