O Sporting da Covilhã, da II Liga de futebol, pretende ampliar o projeto da Academia de Formação do clube, para incluir equipamentos que ajudem a rentabilizar a estrutura e permitam aumentar as modalidades praticadas.
A informação foi adiantada pelo presidente, José Mendes, à agência Lusa. Mas para que seja possível construir também campos de ténis e uma piscina é necessário solicitar à Câmara da Covilhã que amplie a parcela de terreno cedido para a construção das instalações, na Boidobra.
O objetivo é ter na Academia condições de trabalho que permitam que mais jogadores da formação alimentem a equipa principal e que o clube possa acolher mais gente nos escalões jovens.
A intenção é fazer, por fases e à medida da disponibilidade financeira, um relvado sintético para futebol de sete, outro campo artificial de futebol e um relvado natural, mais as estruturas de apoio que permitam aos serranos instalarem-se no local e terem também uma zona onde possam ficar alojados jogadores. Mas José Mendes quer acrescentar-lhe dois campos de ténis e uma piscina.
José Mendes ainda não fez o pedido à autarquia, mas acredita que "dadas as boas relações existentes entre ambas as instituições, e a amizade entre os presidentes, não deve haver problemas" em verem atendida essa pretensão.
Em fevereiro de 2016, a autarquia tinha aprovado por unanimidade a cedência de 13.655 metros quadrados no Bairro da Alâmpada, em Boidobra, a pouca distância do Complexo Desportivo da Covilhã, mas o emblema serrano entendeu ser pouco para o que pretende fazer e a área disponibilizada aumentou para 29.600 metros quadrados, em maio de 2016.
O acordo prevê a cedência do direito de superfície do terreno por 20 anos, renováveis por períodos de dez anos, e inclui uma cláusula de reversão para o caso de, dentro de cinco anos, a estrutura não ter sido construída.
O dirigente serrano, na liderança do clube há 13 anos, não adianta datas para o início dos trabalhos, uma vez que "a prioridade" são as obras de remodelação que decorrem no Estádio Santos Pinto, a casa dos ‘leões da serra’.
"Passei uma década a pagar dívidas que outros cá deixaram. Neste momento, a única dívida existente é a do leasing da sede social, que está controlada. Estou farto de pagar dívidas. Quero deixar obra feita", diz o presidente serrano à agência Lusa.
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