Na reunião que juntou cerca de cem associados aveirenses, o dirigente garantiu que "apesar da situação, o empenho da equipa será o mesmo”.
“Sabemos que não irão fraquejar nos últimos três jogos que faltam para alcançar o objectivo da subida”, assinalou.
A CA, em funções há cerca de cinco meses, aceitou prolongar o mandato até ao fim do campeonato mediante a marcação urgente de eleições, mas revelou as garantias financeiras de que necessita para terminar a época e reiniciar a seguinte.
A comissão lançou um apelo aos ex-dirigentes José Cachide e Artur Filipe para levantarem as penhoras que têm para com o clube ou fazerem parte de uma solução financeira para a sobrevivência imediata do Beira-Mar.
Um dos possíveis meios de financiamento para o clube de Aveiro seria a constituição de uma Sociedade Anónima Desportiva, proposta que os associados chumbaram por maioria nesta assembleia.
No final da reunião, o presidente da CA, António Regala, mostrou-se desanimado: "Não saio satisfeito porque o Beira-mar precisa realmente de um suporte de retaguarda para prosseguirmos até fim da época tranquilos".
"A subida de divisão seria importante porque estou convencido que isso traria a solução para os problemas com os vencimentos", acrescentou o dirigente, que sublinhou o profissionalismo do plantel e do treinador Leonardo Jardim.
"Temos uma óptima relação com o Leonardo Jardim, que ainda não nos colocou a hipótese de sair", afirmou António Regala, frisando que o técnico se tem mostrado concentrado no seu trabalho e no objectivo da subida.
Sem definição quanto à apresentação de uma lista para a direcção por parte da actual CA, o presidente da mesa da Assembleia-Geral, Artur Moreira, anunciou agendar para breve a data das eleições no clube de Aveiro.
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