Em comunicado, o clube coloca em causa a legalidade da decisão, argumentando que é “não fundamentada e precipitada”, e salientando que “não vai deixar cair no esquecimento” o assunto do final antecipado da prova.
“Ao contrário do que consta das notícias, o assunto está em discussão, discussão essa que ainda agora começou e que a CD Feirense SAD não vai deixar cair no esquecimento. A direção da Liga não tem, nem tinha, legitimidade, nem competências legais e estatutárias para decidir o que decidiu”, lê-se.
A SAD do clube ‘fogaceiro’ considera ainda que a liderança de Pedro Proença não defende os interesses dos clubes.
“A verdade é que houve um total desrespeito pela II Liga e da verdade desportiva por parte do órgão que tem como obrigação a defesa das suas competições e dos seus associados”, refere o documento.
A direção da Liga aprovou, em 05 de maio, a conclusão definitiva da II Liga devido à pandemia de covid-19, promovendo Nacional e Farense à I Liga e despromovendo Cova da Piedade e Casa Pia ao Campeonato de Portugal.
Depois de disputadas 24 das 34 jornadas previstas, o Nacional comandava a prova, com 50 pontos, o Farense era segundo, com 48, enquanto o Feirense, depois de seis vitórias consecutivas e 11 jogos sem perder, era terceiro, com 42.
Após a declaração de pandemia, em 11 de março, as competições desportivas de quase todas as modalidades foram disputadas sem público, adiadas – Jogos Olímpicos Tóquio2020, Euro2020 e Copa América -, suspensas, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais, ou mesmo canceladas.
Os campeonatos de futebol de França, Escócia, Bélgica e dos Países Baixos foram cancelados, enquanto outros países preparam o regresso à competição, com fortes restrições, como sucede em Inglaterra, Itália e Espanha. A Liga alemã foi retomada em 16 de maio e a I Liga portuguesa recomeçou na quarta-feira.
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