Embora tenha realçado que não quer “iludir ninguém”, informou que vai continuar à espera dos prazos da Liga de Futebol e que sejam tomadas decisões, para então saber em que escalão vai militar e formar o plantel.
“Para já, ainda não descemos de divisão, ainda temos fé que iremos ficar na II Liga. Sei o que é que se passa no futebol. Eu não quero iludir ninguém, mas vamos lutar até à última gota e, se tivermos de ir à terceira Liga, é a maneira de fazermos uma festa para subir outra vez, mas precisamos de quem nos apoie”, sublinhou José Mendes, no final do jantar do centenário do clube.
Segundo o dirigente, “o plantel vai ser construído com calma”, porque o clube está “à espera” de “alguma confirmação”.
José Mendes frisou que nenhum jogador ou treinador tem contrato com o Covilhã e se estão a cumprir todos os compromissos.
“Ao contrário de outros clubes que estão na II Liga e que não fazem contas com os jogadores que vão embora, o Sporting da Covilhã arruma as contas com toda a gente e, por isso, está disponível para competir no futebol profissional”, salientou, no final da cerimónia em que estiveram presentes mais de 300 convidados, entre os quais os presidentes da Liga de Clubes, Pedro Proença, e da Federação Portuguesa de Futebol, Fernando Gomes.
O dirigente serrano referiu que caso o Sporting da Covilhã venha a ser convidado pela Liga para continuar no segundo escalão, tem condições para apresentar no próprio dia os pressupostos financeiros exigidos, “como sempre” tem acontecido.
José Mendes recordou que “estão outros clubes à frente do Sporting Clube da Covilhã”, acrescentou que vai “aguardar serenamente, com calma” e disse não ter “dado nenhum” sobre a matéria.
“Não vou estar a iludir ninguém. Vamos com calma e vamos esperar para ver o que é que vai acontecer”, vincou José Mendes.
Durante o jantar do centenário, o presidente da Liga, Pedro Proença, elogiou a gestão financeira do presidente dos 'leões da serra' e destacou o “único clube das competições profissionais que não tem passivo”.
O presidente da FPF, Fernando Gomes, enalteceu o esforço feito por “um clube do interior, com as dificuldades todas do afastamento do poder central”.
O presidente da assembleia geral do clube, Jorge Gomes, enfatizou que o Sporting da Covilhã é “um símbolo de identidade e de união”, com “uma história gloriosa, mas o melhor ainda está por vir”, o que o faz olhar “para o futuro com esperança e determinação”.
José Mendes alertou que os serranos precisam de receitas e adiantou que a SAD ainda não foi constituída por não terem aparecido investidores.
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