O Paços de Ferreira pode ‘selar’ no sábado a subida à I Liga de futebol, caso vença na receção ao Académico de Viseu, na 30.ª jornada da II Liga, ainda que possa alcançar a promoção com outros resultados.
Para os pacenses, líderes do segundo escalão, o triunfo garante - independentemente do que possam fazer os perseguidores - que terminam nos dois primeiros lugares da classificação, que proporcionam a subida.
No sábado, pelas 11:00, uma vitória deixa os nortenhos na I Liga, uma vez que têm uma vantagem de quatro pontos para o segundo classificado, o Famalicão, de 11 para o Benfica B, que não entra nas contas da subida, e de 12 para a Académica, quarta colocada.
Para garantir a promoção, a formação comandada por Vítor Oliveira precisa de vencer ou, caso não o consiga, de, pelo menos, igualar o resultado da equipa de Coimbra, uma vez que ficam por disputar apenas 12 pontos, tendo vantagem sobre a Académica no confronto direto.
Na nona temporada no segundo escalão, o Paços está próximo de regressar à divisão principal do futebol português, um ano depois de ter sido despromovido, podendo conseguir a quarta subida da sua história.
Em todas as ocasiões anteriores, conseguiu fazer mais do que subir e sagrou-se mesmo campeão da II Liga, o que aconteceu em 1990/91, 1999/00 e 2004/05, e esta época ainda pode ultrapassar o seu melhor registo de pontos no segundo escalão, de 69, obtido de 2005.
Para o técnico dos ‘castores’, Vítor Oliveira, esta pode ser a 11.ª subida ao principal escalão, num registo que começou, precisamente, com o Paços de Ferreira, em 1990/91, conseguindo mais três subidas nos anos 90, todas de forma consecutiva: Académica (1996/97), União de Leiria (1997/98) e Belenenses (1998/99).
Na viragem do século, o técnico, de 65 anos, subiu o Leixões (2006/07), antes de mais cinco promoções consecutivas, com Arouca (2012/13), Moreirense (2013/14) e União da Madeira (2014/15), Desportivo de Chaves (2015/16) e Portimonense (2016/17).
Em metade dessas subidas, Oliveira foi campeão, em 1991, 1998, 2007, 2014 e 2017, concorrendo este ano pelo sexto título do segundo escalão, numa temporada em que o Paços esteve na frente do campeonato desde cedo e aí se tem mantido.
Os líderes, que até se encontram na pior fase da época, com quatro jogos sem vencer, procuram nas últimas cinco jornadas suceder ao Nacional da Madeira como campeão, cimentando o histórico de equipa mais bem sucedida no escalão.
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