O Alverca garantiu que nada vai faltar à família de Alex Apolinário, jovem futebolista que faleceu hoje depois de ter sofrido uma paragem cardiorrespiratória no domingo, num encontro frente ao União de Almeirim.
"Temos uma tristeza muito grande, desde início estávamos à espera de um milagre. O grupo de trabalho é corajoso e temos de seguir fortes. O jogador tinha contrato mais um ano e meio. Nada vai faltar à família e esse é um compromisso que assumimos", afirmou o vice-presidente da SAD alverquense, Artur Morais.
O presidente do Alverca, Fernando Orge, revelou que no clube estão todos "muito combalidos”.
“O grupo sentiu o que se passou e nós pertencemos ao grupo de trabalho. Temos de continuar e honrar tudo o que o Alex fez por este clube. Era um jogador humilde, trabalhador. Amigo do seu amigo e um supercraque. Todos viam a sua simplicidade no dia a dia", referiu.
O Alverca está a efetuar todos os esforços para que as cerimónias fúnebres de Alex Apolinário passem por Alverca do Ribatejo, antes de o corpo ser transportado para o Brasil, sua terra natal.
O número de Alex Apolinário vai ser imortalizado no Futebol Clube de Alverca e na SAD alverquense e, a partir de agora, a camisola com o número 99 não voltará a ser vestida no clube ribatejano.
Os adeptos alverquenses colocaram durante a tarde uma tarja a dizer "Eterno Alex 99" junto ao Pavilhão Gimnodesportivo à entrada do Complexo Desportivo de Alverca, onde durante o dia se foram juntando adeptos, que colocaram coroas de flores e acenderam velas, em memória do médio brasileiro.
Alex Apolinário caiu inanimado, sem que estivesse a disputar qualquer lance, aos 27 minutos do encontro entre Alverca e União de Almeirim, para a 10.ª jornada da Série F do Campeonato de Portugal, que acabou por ser interrompido.
O médio, que chegou ao Alverca em 2018/19, depois de ter representado Cruzeiro e o Atlético Paranaense, estava internado no Hospital de Vila Franca de Xira, em coma induzido, depois de ter sido reanimado com recurso a desfibrilhador.
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