O movimento Juntos pelo Académico quer explicações "urgentes" por parte da direção do Académico de Viseu sobre a pena aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que excluiu o clube das competições profissionais.
Oposição derrotada nas urnas nas eleições de 29 de junho, nas quais António Albino derrotou o candidato Toni Carvalho, com 67% dos votos, o movimento já pediu uma reunião "com caráter de urgência" à direção do Académico de Viseu, mas "ainda sem resposta", disse à agência Lusa André Duarte, um dos elementos do movimento.
"Queremos explicações, porque os adeptos merecem ser esclarecidos, mas nesta altura importa é unir e não dividir", frisou André Duarte.
Em comunicado, o movimento disse "não querer acreditar na (im)possível incompetência grosseira atribuída à Administração da SAD e que constitui a base deste processo disciplinar", manifestando "confiança nas instâncias superiores de recurso" para a reversão da decisão e disponibilizando-se para acompanhar a direção do clube "em todos os atos tendentes à reposição do bom nome do Académico de Viseu".
"Este comunicado vem na linha do que pretendemos após as eleições do dia 29, em que iríamos ter uma postura cooperante, mas também vigilante", frisou André Duarte.
O clube viseense foi punido na terça-feira pelo Conselho de Disciplina da FPF com a exclusão por três anos das competições profissionais, por falsas declarações sobre a inexistência de dívidas a jogadores em 2017/18.
No acórdão, o clube viseense foi condenado à "sanção de exclusão das competições profissionais em três épocas desportivas" e ao pagamento de uma multa de 4.464 euros, sendo esta decisão passível de recurso para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAD).
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) anunciou já hoje que qualquer sanção desportiva a aplicar ao Académico de Viseu só será efetuada a partir do momento em que as decisões disciplinares correspondentes transitarem em julgado.
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