O Marítimo marcou para a segunda quinzena de outubro a Assembleia Geral Extraordinária requerida por um grupo de sócios, em que um dos pontos será a “votação da destituição dos membros de todos os órgãos sociais”.
“Hoje, dia 31 de julho, a Mesa da Assembleia Geral do Club Sport Marítimo informa que irá agendar a reunião magna para a segunda quinzena de Outubro, caso todos os preceitos estatutários sejam cumpridos”, escreveram os ‘leões’ do Almirante Reis no seu site oficial.
A 16 de junho, um grupo composto por 50 sócios do Marítimo entregou um requerimento para marcação de uma Assembleia Geral (AG) extraordinária, com um dos pontos a ser a “votação da destituição dos membros de todos os órgãos sociais”.
Segundo o comunicado enviado pelo representante do grupo, os sócios que compõem a lista de assinaturas estão “preocupados com a situação atual do clube e com a constante mudança de projetos de gestão a serem desenvolvidos, e deram entrada de um requerimento dirigido ao presidente da Assembleia Geral do clube a requerer o agendamento de uma assembleia geral extraordinária”.
O requerimento comporta três pontos na ordem de trabalhos, nomeadamente, “análise da conjuntura da instituição tanto a nível desportivo quanto financeiro, votação da destituição dos membros de todos os órgãos sociais, [...] com recurso a urna fechada por forma a salvaguardar todos os sócios que votem (inclusive funcionários) e marcação de processo eleitoral, em caso de destituição da atual direção”.
Na nota publicada pelo conjunto de sócios, o requerimento surge “num momento em que, uma vez mais, a direção do clube se propõe a alterar o modelo de gestão com que se apresentou a eleições, sem que em nenhum momento tenha sido dada a oportunidade aos sócios de se pronunciarem acerca destas constantes mudanças de linha orientadora de atuação”.
No dia da entrega do documento no Complexo Desportivo do Marítimo, em Santo António, os sócios manifestaram a vontade que a ordem de trabalhos expostos fosse discutida na AG que aconteceu em 27 de junho, para a discussão do Plano Estratégico, intenção negada pelo emblema insular.
O Marítimo interrompeu quase 40 participações consecutivas no patamar mais alto do futebol português, após perder o play-off de permanência, frente ao Estrela da Amadora.
Os madeirenses tinham sido despromovidos pela última vez na temporada 1982/83, tendo ascendido ao patamar mais alto do futebol português duas épocas depois, onde permaneceu por 38 anos consecutivos, desde 1985/86.
O Marítimo arranca na edição 2023/24 da II Liga em 12 de agosto, às 14:00, na visita ao conterrâneo Nacional, tendo já sido afastado da Taça da Liga, após derrota em casa do Vizela, por 2-1.
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