Manuel Cajuda foi hoje apresentado como novo treinador do Leixões, equipa da II Liga portuguesa de futebol que estava sem técnico desde a última jornada e que hoje empatou a um golo com a Académica.
"Aprendi a não fazer futurologia", disse Cajuda, de 68 anos, ao ser questionado sobre o que ainda pode fazer esta época o Leixões, que agora está no 10.º lugar da classificação, com 25 pontos, acrescentando que "continua a acreditar que é possível fazer melhor".
O novo treinador sucede a Carlos Pinto, que apresentou a demissão do comando técnico do Leixões logo após a derrota caseira sofrida no dia 18, em casa, frente ao Mafra, por 2-0.
"O Leixões tem de fazer melhor", reforçou o técnico, que estava sem treinar desde que foi operado em 05 de janeiro de 2019. Manuel Cajuda afirmou que o seu problema de saúde já está ultrapassado.
"Quero estar aqui pelo que fiz antes e pelo que sei fazer", referiu, para depois salientar que não trabalhou, entretanto, porque não quis, pois disse ter recebido convites de um clube da I Liga portuguesa, de dois da II Liga e um da China.
Manuel Cajuda disse que aproveitou para "ler e estudar" e estar com a família durante o período em que esteve parado, declarando que estava "grato" pelo convite que o Leixões lhe fez e frisou sentir "alegria e entusiasmo por voltar a trabalhar" depois da paragem forçada.
O presidente da SAD do Leixões, Paulo Lopo, disse à agência Lusa que o contrato com Manuel Cajuda é válido até ao final desta época. "Já tínhamos conversado sobre esta possibilidade", avançou o dirigente leixonense.
Bruno China orientou hoje o Leixões no empate a um golo, em casa, com a Académica, para a 18.ª jornada da II Liga de futebol. Segundo disse Paulo Lopo, Bruno China acompanhará Manuel Cajuda até à próxima terça-feira.
O presidente da SAD leixonense anunciou, ainda, que serão apresentados reforços na próxima semana, isto depois de já ter garantido este mês Edu Machado e Bruno Monteiro.
*Artigo atualizado
Comentários