Em declarações à agência Lusa, Bock define como decisivo para as duas equipas o jogo deste fim-de-semana.
«O jogo de domingo será decisivo para Freamunde e Penafiel: a vitória assegura-nos praticamente a permanência e deixará o Penafiel, que ainda luta mais arduamente por esse objetivo, numa situação muito pouco confortável», disse Bock à agência Lusa.
O “capitão” freamundense revelou ainda o desejo de «tentar aproveitar a ansiedade e o momento menos bom que o Penafiel atravessa», apesar de reconhecer que o adversário tem «muito valor», uma ideia cimentada na contestada derrota sofrida pelo Freamunde na última jornada (2-1).
Bock é claro: «A derrota com o Moreirense, da maneira que aconteceu, ainda nos deu mais força. Quebrou o ciclo de 13 jogos sem perder e a ambição de chegarmos lá em cima. Fazíamos 30 pontos, ficávamos a cinco da subida, e aí dizia que íamos lutar até ao fim por um lugar entre as equipas que sobem».
O experiente futebolista, de 35 anos, é uma das figuras da Liga de Honra, liderando com 12 tentos a lista de melhores marcadores da prova, mas garantiu que não vive «obcecado» com esse título.
Bock explicou que gostava de «manter o registo goleador», o que «seria sinal de que se trabalha bem», mas deu preferência à prestação coletiva do Freamunde, «uma equipa que está muito bem e tem valores individuais muito bons».
O avançado, que diz ter ultrapassado em Moreira de Cónegos a barreira dos 900 golos em toda a carreira, persegue os 20 golos conseguidos no Vizela, na época 2005/2006, o seu melhor registo na Liga de Honra, que lhe valeram na altura o título partilhado de goleador da prova, juntamente com Nuno Sousa, à época jogador do Gondomar.
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