O presidente do Desportivo das Aves considerou hoje "precipitado" o comunicado da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) a dar conta do impedimento do clube da II Liga de inscrever contratos de trabalho, falando em "imprecisão" daquele órgão.
Armando Silva explicou aos jornalistas que a base deste impedimento prende-se com a não apresentação em tempo útil da certidão original das Finanças, decorrente dos processos burocráticos relativos ao início de atividade a que os clubes profissionais foram obrigados.
«As Sociedades Unipessoais por Quotas (SDUQ) iniciam atividade, por decreto, a 01 de julho e os processos relativos à criação de novas empresas têm os seus ‘timings’», argumentou Armando Silva, à margem da apresentação do plantel profissional do clube para 2013/14.
O dirigente manifestou, por isso, «revolta e indignação» face ao comunicado emitido pela LPFP, pela imagem distorcida que o teor do mesmo pode ter junto da opinião pública, e falou em "excesso de zelo da Liga".
«O Aves está revoltado e indignado com esta precipitação. Já mandei uma mensagem ao presidente da Liga e aguardo resposta», insistiu.
Apesar desta situação, Armando Silva reitera confiança no presidente daquele órgão, Mário Figueiredo, considerando que «a Liga está a trabalhar bem», nomeadamente, na renegociação dos direitos televisivos.
A Comissão Executiva da LPFP decidiu na sexta-feira aceitar a inscrição de todos os clubes nas competições profissionais, embora 16 equipas estejam impedidas de inscrever jogadores, entre as quais o Desportivo das Aves, face à não entrega da certidão das Finanças.
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